domingo, 24 de outubro de 2010

"Alguém pode dizer o que é normal? Pode parecer tão natural"

Este tema é o refrão de uma música composta por Jay Vaquer que meu professor de sociologia fez com que escutássemos para debater acerca de um determinado assunto. Era um trabalho que se resumiria apenas a sala de aula, contudo esta frase martelou na minha cabeça durante toda a noite e a única forma de expulsá-la é escrevendo no papel o que a fez se tornar tão persistente em mim.
Partindo da temática do refrão creio que as coisas já comecem a se tornar filosóficas. Por que temos que agir de acordo com um todo se cada pessoa é única? Claro que não estou sendo a favor das pessoas assumirem uma posição de agressão física e moral, mas sim da falta de respeito com relação aos desejos e anseios de outrem, mesmo que seja considerado “diferente do normal”.
É absurdo o fato dos seres humanos não respeitarem uns aos outros. Onde está a sua humanidade? O que o faz distinto dos outros seres? Eu fico extremamente aborrecida e nestes momentos me vêm à cabeça uma frase de Voltaire: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”. Queria tanto que isso pudesse se tornar real. Se tantas pessoas tivessem este pensamento acredito que o mundo seria outro. Respeito mútuo é uma das minhas mais fortes aspirações. Gostaria de viver em um mundo em que liberdade deixasse de ser apenas uma palavra luminosa, e fizesse sentido real e aplicável na vida de todos.

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